quarta-feira, 16 de março de 2011

Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz.
Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever a violência física e psicológica praticadas por uma pessoa ou um grupo com a intenção de intimidar ou agredir um indivíduo. Essa prática acontecia muito em escolas, mas atualmente migrou para o campo virtual.

O papel da educação

A educação do jovem no século XXI tem se tornado algo muito difícil, devido à ausência de modelos e de referenciais educacionais. Os pais de ontem, mostram-se perdidos na educação das crianças de hoje. Estão cada vez mais ocupados com o trabalho e pouco tempo dispõem para dedicarem-se à educação dos filhos. Esta, por sua vez, é delegada a outros, ou em caso de famílias de menor poder aquisitivo, os filhos são entregues à própria sorte.
Os pais não conseguem educar seus filhos emocionalmente e, tampouco, sentem-se habilitados a resolverem conflitos por meio do diálogo e da negociação de regras. Optam muitas vezes pela arbitrariedade do não ou pela permissividade do sim, não oferecendo nenhum referencial de convivência pautado no diálogo, na compreensão, na tolerância, no limite e no afeto.
A escola também tem se mostrado inabilitada a trabalhar com a afetividade. Os alunos mostram-se agressivos, reproduzindo muitas vezes a educação doméstica, seja por meio dos maus-tratos, do conformismo, da exclusão ou da falta de limites revelados em suas relações interpessoais.
Os professores não conseguem detectar os problemas, e muitas vezes, também demonstram desgaste emocional com o resultado das várias situações próprias do seu dia sobrecarregado de trabalhos e dos conflitos em seu ambiente profissional. Muitas vezes, devido a isso, alguns professores contribuem com o agravamento do quadro, rotulando com apelidos pejorativos ou reagindo de forma agressiva ao comportamento indisciplinado de alguns alunos.

O que a família pode fazer?

Não há receita eficaz de como educar filhos, pois cada família é um mundo particular com características peculiares. Mas, apesar dessa constatação, não se pode cruzar os braços e deixar que as coisas aconteçam, sem que os educadores (primeiros responsáveis pela educação e orientação dos filhos e alunos) façam algo a respeito.
A educação pela e para a afetividade já é um bom começo. O exercício do afeto entre os membros de uma família é prática primeira de toda educação estruturada, que tem no diálogo o sustentáculo da relação interpessoal. Além disso, a verdade e a confiabilidade são os demais elementos necessários nessa relação entre pais e filhos. Os pais precisam evitar atitudes de autoproteção em demasia, ou de descaso referente aos filhos. A atenção em dose certa é elementar no processo evolutivo e formativo do ser humano.

O que a escola pode fazer?

Em relação à escola, em primeiro lugar, deve conscientizar-se de que esse conflito relacional já é considerado um problema de saúde pública. Por isso, é preciso desenvolver um olhar mais observador tanto dos professores quanto dos demais profissionais ligados ao espaço escolar. Sendo assim, deve atentar-se para sinais de violência, procurando neutralizar os agressores, bem como assessorar as vítimas e transformar os espectadores em principais aliados.
Além disso, tomar algumas iniciativas preventivas do tipo: aumentar a supervisão na hora do recreio e intervalo; evitar em sala de aula menosprezo, apelidos, ou rejeição de alunos por qualquer que seja o motivo. Também pode-se promover debates sobre as várias formas de violência, respeito mútuo e a afetividade tendo como foco as relações humanas.
Mas tais assuntos precisam fazer parte da rotina da escola como ações atitudinais e não apenas conceituais. De nada valerá falar sobre a não-violência, se os próprios profissionais em educação usam de atos agressivos, verbais ou não, contra seus alunos. Ou seja, procurar evitar a velha política do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.

Ações exemplares

Há diversos exemplos claros de ação eficiente contra o bullying no espaço escolar. Uma delas é o programa “Educar para a paz”, criado e desenvolvido por Cleo Fante e equipe, que trabalha com estratégias de intervenção e prevenção contra a violência na escola. Além disso, também existem sites sobre o assunto como que visam a alertar e informar profissionais e pais no combate ao bullying. Destaca-se o trabalho da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Criança e ao Adolescente, com os sites: www.abrapia.org.br e www.bullying.com.br
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Características de bullying

Segundo Cleo Fante, no livro “Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”, os atos de bullying entre alunos apresentam determinadas características comuns:

• Comportamentos deliberados e danosos, produzidos de forma repetitiva num período prolongado de tempo contra uma mesma vítima;
• Apresentam uma relação de desequilíbrio de poder, o que dificulta a defesa da vítima;
• Não há motivos evidentes;
• Acontece de forma direta, por meio de agressões físicas (bater, chutar, tomar pertences) e verbais (apelidar de maneira pejorativa e discriminatória, insultar, constranger);
• De forma indireta, caracteriza-se pela disseminação de rumores desagradáveis e desqualificantes, visando à discriminação e exclusão da vítima de seu grupo social.

Os protagonistas do bullying

A vítima pode ser classificada, segundo pesquisadores, em três tipos:

• Vítima típica: é pouco sociável, sofre repetidamente as conseqüências dos comportamentos agressivos de outros, possui aspecto físico frágil, coordenação motora deficiente, extrema sensibilidade, timidez, passividade, submissão, insegurança, baixa auto-estima, alguma dificuldade de aprendizado, ansiedade e aspectos depressivos. Sente dificuldade de impor-se ao grupo, tanto física quanto verbalmente.

• Vítima provocadora: refere-se àquela que atrai e provoca reações agressivas contra as quais não consegue lidar. Tenta brigar ou responder quando é atacada ou insultada, mas não obtém bons resultados. Pode ser hiperativa, inquieta, dispersiva e ofensora. É, de modo geral, tola, imatura, de costumes irritantes e quase sempre é responsável por causar tensões no ambiente em que se encontra.

• Vítima agressora: reproduz os maus-tratos sofridos. Como forma de compensação procura uma outra vítima mais frágil e comete contra esta todas as agressões sofridas na escola, ou em casa, transformando o bullying em um ciclo vicioso.

O agressor pode ser de ambos os sexos. Tem caráter violento e perverso, com poder de liderança, obtido por meio da força e da agressividade. Age sozinho ou em grupo. Geralmente é oriundo de família desestruturada, em que há parcial ou total ausência de afetividade. Apresenta aversão às normas; não aceita ser contrariado, geralmente está envolvido em atos de pequenos delitos, como roubo e/ou vandalismo. Seu desempenho escolar é deficitário, mas isso não configura uma dificuldade de aprendizagem, já que muitos apresentam nas séries iniciais rendimento normal ou acima da média.

Espectadores são alunos que adotam a “lei do silêncio”. Testemunham a tudo, mas não tomam partido, nem saem em defesa do agredido por medo de serem a próxima vítima. Também nesse grupo estão alguns alunos que não participam dos ataques, mas manifestam apoio ao agressor.

Como identificar os envolvidos?

De acordo com as indicações de Dan Olweus, psicólogo norueguês da Universidade de Bergen e importante pesquisador sobre o assunto, para que uma criança ou adolescente seja identificado como vítima ou agressor, pais e professores precisam ter atenção se o mesmo apresenta alguns comportamentos:

VÍTIMA

Na escola
• Durante o recreio está freqüentemente isolado e separado do grupo, ou procura ficar próximo do professor ou de algum adulto;
• Na sala de aula tem dificuldade em falar diante dos demais, mostrando-se inseguro ou ansioso;
• Nos jogos em equipe é o último a ser escolhido;
• Apresenta-se comumente com aspecto contrariado, triste, deprimido ou aflito;
• Desleixo gradual nas tarefas escolares;
• Apresenta ocasionalmente contusões, feridas, cortes, arranhões ou a roupa rasgada, de forma não-natural;
• Falta às aulas com certa freqüência;
• Perde constantemente os seus pertences.

Em casa
• Apresenta, com freqüência, dores de cabeça, pouco apetite, dor de estômago, tonturas, sobretudo de manhã;
• Muda o humor de maneira inesperada, apresentando explosões de irritação;
• Regressa da escola com as roupas rasgada ou sujas e com o material escolar danificado;
• Desleixo gradual nas tarefas escolares;
• Apresenta aspecto contrariado, triste deprimido, aflito ou infeliz;
• Apresenta contusões, feridas, cortes, arranhões ou estragos na roupa;
• Apresenta desculpas para faltar às aulas;
• Raramente possui amigos, ou se possui, são poucos os que compartilham seu tempo livre;
• Pede dinheiro extra à família ou furta;
• Apresenta gastos altos na cantina da escola.

AGRESSOR

Na escola
• Faz brincadeira ou gozações, além de rir de modo desdenhoso e hostil;
• Coloca apelidos ou chama pelo nome e sobrenome dos colegas, de forma malsoante;
• Insulta, menospreza, ridiculariza, difama;
• Faz ameaças, dá ordens, domina e subjuga;
• Incomoda, intimida, empurra, picha, bate, dá socos, pontapés, beliscões, puxa os cabelos, envolve-se em discussões e desentendimentos;
• Pega materiais escolares, dinheiro, lanches e outros pertences dos outros colegas, sem consentimento.

Em casa
• Regressa da escola com as roupas amarrotadas e com ar de superioridade;
• Apresenta atitude hostil, desafiante e agressiva com pais e irmãos, chegando a ponto de atemorizá-los sem levar em conta a idade ou a diferença de força física;
• É habilidoso para sair-se bem em “situações difíceis”;
• Exterioriza ou tenta exteriorizar sua autoridade sobre alguém;
• Porta objetos ou dinheiro sem justificar sua origem

Brigas, ofensas, disseminação de comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos, transformando a vida escolar de muitos alunos em um verdadeiro inferno.

Gislaine, aluna da 2ª série, de oito anos, estava faltando frequentemente à escola. Quando comparecia, chorava muito e não participava das aulas, alegando dores de cabeça e medo. Certo dia, alguns alunos procuraram a professora da turma dizendo que a garota estava sofrendo ameaças. Teria que dar suas roupas, sapatos e dinheiro para outra aluna, caso contrário apanharia e seria cortada com estilete.

Carlos, da 5ª série, foi vítima de alguns colegas por muito tempo, porque não gostava de futebol. Era ridicularizado constantemente, sendo chamado de gay nas aulas de educação física. Isso o ofendia sobremaneira, levando-o a abrigar pensamentos suicidas, mas antes queria encontrar uma arma e matar muitos dentro da escola.

Os casos descritos acima são reais e revelam a agressão sofrida por crianças dentro da escola, colhidos e narrados por Cleo Fante como parte de uma pesquisa sobre a violência nas escolas, publicados em seu livro “Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”. Esses e muitos outros casos de agressões e violências entre os alunos desde as séries iniciais até o ensino médio, demonstram uma realidade assustadora que muitos desconhecem, ou não percebem, trazendo à tona a discussão sobre o fenômeno bullying, o grande vilão de toda essa história. Mas o que é? Quais as causas? Como prevenir?

Significado do termo

A palavra bullying é derivada do verbo inglês bully que significa usar a superioridade física para intimidar alguém. Também adota aspecto de adjetivo, referindo-se a “valentão”, “tirano”. Como verbo ou como adjetivo, a terminologia bullying tem sido adotada em vários países como designação para explicar todo tipo de comportamento agressivo, cruel, intencional e repetitivo inerente às relações interpessoais. As vítimas são os indivíduos considerados mais fracos e frágeis dessa relação, transformados em objeto de diversão e prazer por meio de “brincadeiras” maldosas e intimidadoras.

Desconhecimento e indiferença

Estudos indicam que as simples “brincadeirinhas de mau-gosto” de antigamente, hoje denominadas bullying, podem revelar-se em uma ação muito séria. Causam desde simples problemas de aprendizagem até sérios transtornos de comportamento responsáveis por índices de suicídios e homicídios entre estudantes.
Mesmo sendo um fenômeno antigo, mantém ainda hoje um caráter oculto, pelo fato de as vítimas não terem coragem suficiente para uma possível denúncia. Isso contribui com o desconhecimento e a indiferença sobre o assunto por parte dos profissionais ligados à educação. Pode ser manifestado em qualquer lugar onde existam relações interpessoais.

Conseqüências marcantes

As conseqüências afetam a todos, mas a vítima, principalmente a típica, é a mais prejudicada, pois poderá sofrer os efeitos do seu sofrimento silencioso por boa parte de sua vida. Desenvolve ou reforça atitude de insegurança e dificuldade relacional, tornando-se uma pessoa apática, retraída, indefesa aos ataques externos.
Muitas vezes, mesmo na vida adulta, é centro de gozações entre colegas de trabalho ou familiares. Apresenta um autoconceito de menos-valia e considera-se inútil, descartável. Pode desencadear um quadro de neuroses, como a fobia social e, em casos mais graves, psicoses que, a depender da intensidade dos maus-tratos sofridos, tendem à depressão, ao suicídio e ao homicídio seguido ou não de suicídio.
Em relação ao agressor, reproduz em suas futuras relações, o modelo que sempre lhe trouxe “resultados”: o do mando-obediência pela força e agressão. É fechado à afetividade e tende à delinqüência e à criminalidade.
Isso, de certa maneira, afeta toda a sociedade. Seja como agressor, como vítima, ou até espectador, tais ações marcam, deixam cicatrizes imperceptíveis em curto prazo. Dependendo do nível e intensidade da experiência, causam frustrações e comportamentos desajustados gerando, até mesmo, atitudes sociopatas.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PROJOVEM - ADOLESCENTE DE PAULISTA.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O projeto profissional do serviço social: no sentido da ruptura
Introdução
O Serviço Social tem em sua gênese, na sociedade capitalista monopolista, mediante as necessidades da divisão sócio-técnico do trabalho, marcado por um conjunto de variáveis que vão desde a alienação, a contradição ao antagonismo.
Neste contexto, no Brasil, o Serviço Social buscou afirmar-se historicamente como uma prática de cunho humanitária, através da legitimação do Estado e da proteção da Igreja, a partir da década de 1940.
Diversos acontecimentos históricos marcaram a profissão até hoje, no entanto, nos anos 60 e 70 há um movimento de renovação na profissão, que se expressa em termos tanto da reatualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo.
Desenvolvimento
Diante dessa realidade o conservadorismo profissional pode ser identificado na prática profissional desta época, onde ação profissional consistia na forma de intervir na vida dos trabalhadores, ainda que sua base fosse à atividade assistencial; porém seus efeitos eram essencialmente políticos através do enquadramento dos trabalhadores nas relações sociais vigentes, reforçando a mutua colaboração entre capital e trabalho.
(IAMAMOTO, 2004, p. 20).
Daí surge o movimento de reconceituação constituindo um marco na história do Serviço Social latino americano e se emerge por volta de 1965 com o 1o. Seminário Latino-americano de Serviço Social, realizado em Porto Alegre, e finalizou por volta de 1973.
Nesse contexto o Serviço Social estava sofrendo uma erosão das suas práticas tradicionais, com isso, um grupo de assistentes sociais se organiza em um movimento, para dar um novo conceito ao Serviço Social latino americano, questionando as práticas tradicionais (prática empirista, burocratizada, paliativa) com o objetivo de construir um Serviço Social que atendesse às necessidades da América Latina. As práticas profissionais até então eram orientadas pela burguesia para atender aos seus interesses, ou seja, tinha sempre a orientação capitalista da vida social para enfrentar a questão social.
Podemos dizer que, pelas vias da reconceituação, o Serviço Social deu sinal de sua contemporaneidade e renovação. Esta contemporaneidade, por sua vez, apontou para questionamentos significativos no processo de formação profissional vigente até o período. Assim, a formação visava alcançar necessidade de rever o Serviço Social nesta nova realidade, caracterizada pela abertura democrática e da sua vinculação com a classe considerada dominada. O movimento de reconceituação foi sua resposta na mais ampla revisão já ocorrida na trajetória dessa profissão.
A partir do movimento de reconceituação do Serviço Social, resgatou-se para a profissão a necessidade de articular a teoria e a prática através de metodologias próprias, de diálogos com as Ciências Sociais e de propostas de um projeto da categoria para a sociedade.
No Brasil, a partir do início da perda de legitimidade da ditadura, no ano de 1974, é que começarão a ser criadas as condições para o desenvolvimento (ou a retomada) do pensamento crítico no Serviço Social. Será no ano de 1979 que este processo adquire visibilidade durante o "Congresso da Virada" quando dirigentes sindicais são chamados para compor a mesa do III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS).
A história foi tomada não apenas como reconstituição do passado, mas como elemento essencial para se compreender os determinantes e efeitos da prática profissional na sociedade brasileira atual, de modo a tornar possível o direcionamento dessa prática na perspectiva de reforço ao processo de construção da democracia e da cidadania dos trabalhadores, preservando e ampliando seus direitos sociais.
Todavia, o percurso em relação ao repensar da prática profissional só foi possível com a inserção da vertente crítica na reflexão do serviço social, a inserção do marxismo. O serviço social possibilitou um salto no que se refere à leitura da realidade social, da prática social, apreensão do movimento da sociedade e novas demandas profissionais.
Foi transferida da militância política para a prática profissional, uma relação de identidade entre ambas. A aproximação redundou no chamamento dos profissionais ao compromisso político. Mostrava-se, em si, insuficiente para desvelar tanto a herança intelectual do Serviço Social como sua prática no jogo das relações de poder econômico e nas relações do Estado com o movimento das classes sociais.
A profissão passa a adotar o método dialético, o que lhe permite ampliar a concepção de realidade social e “negar a ação individualizada”, no qual se inter-relacionam elementos de continuidade e de ruptura com o passado e o presente. Isto quer dizer que os avanços verificados nos âmbitos teórico-metodológico e ético-politico do Serviço Social na década de 90 são nada menos que produtos de um processo em que perspectivas e concepções são negadas e outras são reafirmadas.
Não obstante, ao estabelecer uma relação com o marxismo os assistentes socais em sua prática profissional revelam uma falta de compreensão de seus elementos fundamentais, representados pelo método crítico-dialético, pela teoria do valor-trabalho e pelas perspectivas da transformação social. Mais especificamente, um despreparo na utilização do método dialético que se pauta pelo movimento do abstrato ao concreto, criando a necessidade de reconstrução da categoria a partir das diferentes realidades sociais.
O mundo globalizado nos anos de 1980 e 1990 trouxe um período adverso para as políticas sociais, criando um campo fértil para o neoliberalismo. O projeto neoliberal que se preconiza acaba por alijar qualquer possibilidade de superação da situação em que se encontram milhões de brasileiros.
Temos um Estado voltado para o setor econômico, globalizado e descentralizado, onde se faz o mínimo para as necessidades socais reais e se aniquila qualquer horizonte que altere o grau de desemprego e miserabilidade que se instalou no Brasil.
No percurso de diversos governos que eclodiram no nosso país até os dias atuais criaram-se sistemas de proteção social e redirecionaram as intervenções do Estado em relação à “questão social”. Nestes anos as políticas públicas foram objeto de reordenamento, subordinadas às políticas de estabilização da economia. A opção neoliberal na área social passa pelo apelo à filantropia e à solidariedade da sociedade civil, criando programas seletivos e focalizados de combate à pobreza, no âmbito do Estado.
O Serviço Social, na efervescência dos anos 90, traz como prioridade a busca pela qualidade dos serviços prestados, coloca em evidência a ética da profissão, engloba toda uma dimensão política, econômica e social que vem determinando a condição de vida do homem, e tem influência direta na prática profissional do Assistente Social. Desse modo a categoria os assistentes sociais vinculado ao novo código de ética profissional faz a opção pela defesa e instauração de uma sociedade justa, democrática e igualitária, portanto, livre do jugo do capital.
Isso se torna claro quando Paiva e Sales afirmam que a democracia, enquanto sistema de organização social e política, “não cabe dentro dos objetivos e dos limites da sociedade burguesa, porque [seu] conteúdo social contraria o núcleo de relações fundantes da acumulação capitalista, a qual se estrutura a partir da exploração de uma classe sobre a outra”. (1998, p.188)
Dessa forma, não podemos entender a proposta dos direitos sociais desvinculada do exercício dos direito políticos e civis. É importante que a sociedade civil organize-se politicamente, expresse ou publicize suas necessidades e conflitos para, a partir daí, construir de forma democrática novos projetos societários, nos quais os direitos sociais de cidadania têm um espaço privilegiado.
É assim que a categoria profissional do Serviço Social sela o seu compromisso ético-político, tendo como horizonte as lutas sociais das camadas e classes subalternas, como afirma Paiva e Sales.
No que diz respeito à formação profissional do Assistente Social, o debate centrou-se na revisão curricular, buscando sintonizá-la com a renovação profissional, tendo como temas principais: a direção social da profissão, o mercado de trabalho, as perspectivas teórico-metodológicas e a realidade social brasileira.
Na década de 80 a 90 o amadurecimento teórico-político da profissão do serviço social, no sentido do seu posicionamento e compromisso a favor da democracia, da liberdade e justiça social toma um novo direcionamento para a categoria profissional passa a orientar a profissão como referência da relação orgânica com o projeto das classes subalternas, reafirmada no código de ética. A prática profissional é, então, percebida no contexto das relações de classe da sociedade brasileira, fundamentando a formação na realidade social.
Todos estes fatores foram decisivos na inquietação dos assistentes sociais quanto o seu papel profissional mediante as expressões da “questão social”. As ações profissionais passaram a ser questionadas quanto a sua eficácia mediante a realidade social brasileira, assim como os fundamentos teóricos e metodológicos que fundamentavam sua prática.
No contexto atual exige-se um profissional qualificado, que reforce e amplie a sua competência crítica não só executiva, mas que pensa, analisa, pesquisa e decifra a realidade em que vive. O profissional buscará análise dos processos sociais, tanto em dimensões macroscópicas quanto em suas manifestações quotidianas; um profissional criativo e inventivo, capaz de entender a “tempo presente, os homens presentes, a vida presente” e nela atuar, contribuindo, para moldar os rumos da história (Iamamoto, 1997, p. 31).
Entre tantas conquistas da categoria profissional podemos destacar que a partir de 1982, a profissão começa o caminhar para a efetivação do movimento de ruptura; sendo assim, esse projeto vem presidindo a formação profissional, pela criação de várias instituições, a saber: ABESS (Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social), que culminou na criação da ANAS (Associação Nacional de Assistentes Sociais), esses órgãos representavam a dimensão política da profissão. Também foi criado o CFAS (Conselho Federal de Assistência Social), atualmente CFESS (Conselho Federal de Serviço Social), junto com os CRESS (Conselho Regional de Serviço Social) esse órgão responsável pela normalização e fiscalização do exercício profissional no território nacional.
Considerações Finais
Contudo, percebesse que os Assistentes Sociais não pode mais se restringir em executar apenas as atividades que são tradicionalmente postas, porque o atual mercado de trabalho exige um profissional polivalente, em virtude das grandes mudanças societárias que vem ocorrendo em nosso país decorrente principalmente da globalização, da terceirização e ao avanço do neoliberalismo. Neste contexto ligado por mudanças políticas, sociais e econômicas se encontra o Serviço Social como profissão inserida neste processo de mudanças que estão ocorrendo na América Latina e no mundo, pois o Brasil é profundamente atingido pelas transformações originadas pela globalização dos mercados e o avanço do neoliberalismo, que proclama a redução dos encargos do Estado para minimizar os custos, dentre eles os recursos destinados a implementação das políticas sociais. Portanto, há cada vez mais uma redução maior da responsabilidade do Estado sobre a Seguridade Social, Direitos Sociais, Saúde e Educação entre outros direitos sociais previstos na constituição federal que devem ser efetivados para a população subalterna. Cabe a nos futuros profissionais e aos próprios assistentes sociais trabalharmos pela efetivação dessas políticas públicas prol da coletividade.
Referências Bibliográficas

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AGUIAR, Mirtes Macedo. Reconceituação do serviço social: formulações diagnósticas. São Paulo: Cortez, 1981

CARDOSO, Elizete. Diagnóstico em serviço social a nível de comunidade: perspectiva de ajustamento social e transformação social. Serviço Social e Sociedade, ano 2, n. 4, p. 119-149, dez. 1980.

COUTINHO, Carlos Nelson. Gramsci e as ciências sociais. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano 10, n. 34, p. 21-40, dez. 1990.

SOARES,Iolani da Silva, O projeto ético-político profissional do serviço social:o sentido da ruptura.Serviço Social e Sociedade, São Paulo , n 97, p112-122, jan/mar
2009
IAMAMOTO, M. e CARVALHO, R. de, Relações Sociais e Serviço Social no Brasil:
esboço de uma interpretação histórico-metodológica. – 6ª ed. São Paulo: Cortez, 1988.
BARROCO, M. L. S. Ética e Serviço Social: Fundamentos Ontológicos. – 4ª ed. São
Paulo: Cortez, 2001.

NETTO, J. P P. O Movimento de Reconceituação – 40 anos depois. Rev. Serviço
Social e Sociedade, nº. 84. São Paulo: Cortez, 2005, p. 21-36.

FALEIROS, V. de P. Reconceituação do Serviço Social no Brasil: uma questão em
movimento? Rev. Serviço Social e Sociedade, nº. 84. São Paulo: Cortez, 2005, p. 21-36.
IAMAMOTO, M. V. A Formação Profissional na Contemporaneidade: Dilemas e Pespectivas. João Pessoa: UFP, 1995. Mimeo.
GUERRA, Y. A Ontologia do Ser Social: Bases para a Formação Profissional. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 54, 1997

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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Sintese do Curta Maré Capoeira

O objetivo desta oficina é compreender o contexto hitórico e cultural da dança capoeira e sua origem .

2- Muitos jovens sentem-se motivados a seguir a mesma ocupação dos seus pais. Esse parece ser o caso de Maré, tendo em vista q/ seus pais são capoeiristas, assim c/ vários de seus antecedentes.

6-TEM SIM . C/ A CAPOEIRA ERA PROIBIDA ,OS JOGADORES , P/ Ñ SEREM IDENTIFICADOS, ESCONDIAM SEUS VERDADEIROS E DAVAM-SE APELIDOS UNS AOS OUTROS DE ACORDO C DETERMINADAS CARACTERISTICAS.

A capoeira confunde-se c/ a historia do povo brasileiro e c/ a historia de todos os povos: uma sucessão de fatos em q/ os mais fortes se sobrepõem aos mais fracos.E, neste desenrolar, surge a forma de resistir cultural e, p/ entende-lo e preciso saber os episódios da vida nacional : das lutas de liberdade dos negros cativos até a realidade de vida das populações marginalizadas das cidades.


5-A CHULA É NORMALMENTE COMPOTA DE IMPROVISO. Trata-se de uma cantiga curta, entoada pelo cantador, p/ exaltar mestres, cidades e localidades significativas, fatos importantes q/ tenham acontecido, bem c fatos históricos envolvendo a capoeira.


Segunda parte. Um desses momentos é o que precede a entrada na roda de capoeira. Os jogadores se abaixam ao pé do berimbau, fazem rituais próprios p/ receberem bênçãos, q/ servem tb p/ concentrar-se na disputa q/ está por vir. A roda de capoeira é precedida da preparação dos instrumentos e afinação de alguns deles , como o berimbau, o reco=reco e o atabaque. . A própria roda é uma preparação p/ o jogo.

Há sim .O menino inicialmente faz uma avaliação parcial de sua atuação : sai aborrecido c/ sua calça suja por causa de uma menina. Mesmo assim Maré , ao final, faz uma avaliação positiva de si mesmo c/ capoerista: ele é bom no q/ faz porque gosta e treina exautisvamente p/ estar bem preparado e ter sucesso na execução do jogo. Ao final , na chula, numa avaliação geral, refaz a avaliação parcial inicial . Na roda de capoeira/ tem vezes q/ é bom cair / Quando a causa é moça bonita / cheia de ginga/ Q/ nem Tatuí.

Curta-Metragem : Maré Capoeira

AS ETAPAS DE TRABALHO NO MARÉ CAPOEIRA



QUESTÕES PARA COMPREENSÃO E SÍNTESE DO FILME:



-Quais são os sonhos do João(Maré)?

-Quase são as motivações que levam Maré a ter esses sonhos e não outros, como, por exemplo, ser jogador de futebol?

-Para Maré, o que é capoeira?

-Quais são suas origens?

- O que é uma chula?

- O fato de os praticantes de capoeira terem apelidos o que tem a ver com a proibição que havia no Brasil de se praticar esse jogo?

QUESTÕES QUE PERMITEM AO JOVEM IDENTIFICAR AS ETAPAS DE TRABALHO AO LONGO DA PRÁTICA DA CAPOEIRA:

- Que momentos antecedem o jogo, correspondendo à etapa de preparação?
-Em que parte ou partes do filme é possível identificar a execução da capoeira?
-Há no filme algum momento que possa ser relacionado à etapa de avaliação?

NA PRAIA TEM CAPOEIRA?

Tem mesmo, venha ver!
Tem rabo de arraia,
Tem beija-flor,
Meia lua e rolê

Na roda de capoeira ,
Tem vezes que é bom cair
Quando a causa é moça bonita
Cheia de ginga
Que nem Tatuí

Ah, eu fui na areia buscar
Subi com a marê
Fui na areia buscar
Ela eu vou levar
Fui na areia buscar
Subi com a maré
Fui na areia buscar
Ela eu vou levar...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A LINGUAGEM DA MATEMÁTICA, O TRABALHO E A ARTE

DINÂMICA : A LINGUAGEM DA MATEMÁTICA, O TRABALHO E A ARTE.

Conceitos matématicos envolvidos na arte: A Matemática também descreve e estabelece relação com o espaço, e tem uma íntima ligação com a arte. Portanto, arte e matemática são duas formas de conhecimento que se desenvolvem paralelamente e podem nos retratar muito da história do homem no mundo do trabalho.

Vocês podem destacar, por exemplo, conceitos como geometria, espaço, perspectiva, simetria , ordem harmonia ?

ARTE E MATEMÁTICA

Há matemática na arte?

E de que forma a arte se utiliza da matemática?

Será que a matemática é uma arte?

Uma breve trajetória desde a Pré-História

“O homem fez arte usando matemática, e construiu matemática observando as artes”. (Barco, 2005)
Arte e Matemática não estão totalmente separadas como pensamos. São duas formas de conhecimento que se desenvolvem paralelamente e podem nos retratar muito da história do homem.
A história é tão antiga quanto o homem. E o homem elaborou a sua história, na arte.
Alguns artistas enfatizavam bastante essa relação entre arte e matemática, dentre eles se destaca Escher, que parte de figuras rigorosamente geométricas como retângulos, triângulos, ou quadrados e consegue ir metamorfoseando essas figuras de
modo gradual até transformá-las em seres vivos como peixes, aves e até humanos.
A matemática sempre foi relativamente ligada à arte. Em reflexões
Vantongerloo apud Sá (2005, p.10) nos diz: “Não há necessidade de expressar a arte em termos de natureza, a arte pode perfeitamente ser expressa em termos da geometria e das ciências exatas”. Era a procura de transferir equações matemáticas em formas visuais, uma arte matemática.
De acordo com a trajetória da arte e da matemática acima relacionados, verificamos suas conexões. Notando assim que o estudo das duas respectivas disciplinas de forma integrada uma tinha lugar a arte e o espírito matemático.

::A MATEMÁTICA ATRAVÉS DA ARTE::
A Matemática tem uma íntima ligação com a Arte. As obras de Maurits Cornelis Escher são um exemplo. As gravuras de Escher estão cheias de surpresas conceituais que vivem no limiar da realidade, entre o verossímil e o inverossímil, o possível e o impossível, e cuja chave é a Matemática.
Historicamente, Escher foi primeiramente apreciado e aceito pelos matemáticos e cientistas e só posteriormente admirado como artista. Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de óptica, com notável qualidade técnica e estética, tudo isto, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva.
Escher parte de figuras rigorosamente geométricas como retângulos, triângulos ou quadrados e consegue ir metamorfoseando essas figuras de modo gradual.

A MORAL DESTE ENCONTRO É PROPORCIONAR UM CONHECIMENTO DA MATEMÁTICA DENTRO DA ARTE A RELAÇÃO DA MATEMÁTICA NAS DIVERSAS OBRAS DE ARTE PRESENTE NO MATERIAL EXPOSTO. QUE TODOS CONSIGAM IDENTIFICAR OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS ALI PRESENTES. TENDO UM DEBATE COMO A ARTE SE UTILIZAR DA MATEMÁTICA NO SEU DIA-A-DIA; SERÁ QUE A MATEMÁTICA É UMA ARTE?, VISUALIZAR SE HÁ MATEMÁTICA NA ARTE?

A ESCOLHA DA PROFISSÃO

A ESCOLHA DA PROFISSÃO

O dilema de escolher a profissão, além de tirar o sono de muitos jovens, tem levado ao estresse, o que pode provocar inúmeros problemas de saúde.
De acordo com a cardiologista do HCor (Hospital do Coração), Ieda Maria Liguori, é na escola que os jovens se deparam com estes conflitos e, pressionados principalmente pelos pais, não sabem como lidar com eles e chegam ao limite.
A médica explica que há dois tipos de estresse: o agudo, devido a acontecimentos traumáticos, como a perda de um familiar querido, um assalto, a perda do emprego etc; e o crônico, que é aquele estresse do cotidiano, causado principalmente pelos problemas profissionais, econômicos e familiares.

Vida profissional

Se, ao passar da fase de vestibular e faculdade, o jovem pensa que o estresse acabou, ele está enganado. No trabalho, os índices de estresse aumentam com as inúmeras tarefas do dia-a-dia e o expediente que nunca parece ser suficiente para cumprir os prazos estabelecidos.
Além disso, os profissionais tem de lidar com o excesso de responsabilidade e também com a possibilidade de ter um esforço intelectual maior do que o reconhecimento da empresa, ou seja, diversas situações que contribuem para o aumento do nível de estresse.
"Cada vez mais o estresse está atingindo os jovens. Atendemos estes pacientes e percebemos que muito se deve ao aumento dos níveis de cobrança e de responsabilidade que lhe são impostas por conta da alta competitividade profissional. E as mulheres estão mais suscetíveis ao estresse porque, além de estarem no mercado profissional, continuam mantendo as tarefas familiares cotidianas", alerta Ieda.

Sintomas

Os sintomas de uma pessoa estressada são inúmeros. Dentre eles, a agressividade e a dificuldade de se comunicar.
"Existem outros sintomas, como a irritabilidade, perda de concentração e memória, problemas intestinais, dificuldades para dormir, aumento da pressão arterial, dores de cabeça, ganho ou perda de peso", explica Ieda.
Ainda há o risco dos profissionais desenvolverem problemas no coração. "O estresse crônico pode levar ao aumento da pressão arterial e taquicardia, e é um dos fatores de risco para coronariopatia [doença que atinge as artérias do coração]. O estresse agudo em adultos e idosos pode causar a miocardiopatia adrenérgica, também conhecida por síndrome do coração partido".

Como evitar Seguindo o velho ditado popular "Melhor prevenir do que remediar", a cardiologista indica algumas ações que podem evitar o estresse:
• Praticar atividades físicas regularmente; Dormir bem; Ter uma alimentação saudável; Dedicar um tempo para o lazer;
• Procurar métodos de relaxamento, como fazer yoga, massagem, ouvir músicas, fazer aulas de dança; Aumentar o tempo de convívio familiar e social; Delegar atividades para evitar a sobrecarga de trabalho;

• Evitar situações de estresse, como o trânsito;

• Ter pensamentos positivos;

• Ter um hobby, uma terapia ocupacional;

• E planejar melhor as suas atividades.
A médica aconselha ainda aos profissionais com sintomas de estresse ou histórico de doenças cardíacas na família que procurem um médico para fazer um diagnóstico
preciso.

"Sucesso é a soma de pequenos esforços, repetidos o tempo todo."
Robert Collier

Sucesso é o prêmio para aqueles que se mantêm fiéis às suas idéias!"
Josh S. Hinds

O segredo do sucesso é a constância de propósito.
Benjamin Disraeli

A confiança em si mesmo é o primeiro segredo do sucesso

"A disciplina é a parte mais importante do sucesso. "
Truman Capote
A PROPOSTA PRINCIPAL DESTE MATERIAL E ESCLARECER A IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA PROFISSIONAL PARA EVITAR FUTUROS PROBLEMAS FISICOS OU MENTAIS RONPER TODAS AS BARREIRAS ENCONTRADAS PELOS PRÓPRIOS JOVENS DO PROJOVEM ADOLESCENTE.